A qualidade de um produto, sem dúvidas, é um dos requisitos mais importantes para que ele obtenha sucesso de vendas e agregue valor para a marca. Porém, muitos empresários acabam se importando apenas com o produto em si e deixam de lado a embalagem, um dos pontos principais no momento da venda.
Essa, além de agregar imagem a ele, também é importante para sua conservação. No caso dos alimentos, o tipo e a qualidade da embalagem são essenciais para que se mantenham os requisitos básicos para o consumo.
A embalagem é responsável por proteger e conservar os alimentos e todos os seus nutrientes, evitando que fatores externos, como as variações climáticas, avarias, insetos, animais, microrganismos, entre outros reduzam sua vida útil.
A conservação deve ser plena até a data estipulada de vencimento do produto e, para isso, a embalagem deve ser muito bem planejada de acordo com as especificações e do tipo do alimento.
Para que uma embalagem seja perfeita e eficaz visando à manutenção do alimento durante o período de vida de prateleira (tempo decorrido desde a produção até o consumo efetivo), diversos requisitos são levados em consideração, como a forma de consumo do alimento, sua validade, como será feito o armazenamento nos comércios e residências, entre outros.
Um bom exemplo disso são os alimentos que levarão dias para serem consumidos. O pão de forma, que é consumido várias vezes em alguns dias, deve ter uma embalagem que seja capaz de conservar o alimento mesmo depois que ele foi aberto pela primeira vez.
Ou seja, a tecnologia usada para esse produto, deve prever a abertura e o fechamento constantes, devendo ser prático, e ao mesmo tempo seguro, assim o alimento não estraga tão rapidamente. Já a embalagem de uma barrinha de cereal, por exemplo, é planejada para ser aberta de uma vez só, o que já altera sua fabricação e seu tipo.
Para os alimentos congelados, os cuidados são ainda maiores, já que o tempo de vida útil é maior e a embalagem precisa assegurar que o produto chegue ao cliente com as condições para consumo preservadas por mais tempo.
Para isso, é preciso que esta seja resistente a rasgos, que podem acontecer durante o transporte. Para evitar a exposição do produto, os materiais precisam ser apropriados às baixas temperaturas e resistentes ao contato com sólidos pontiagudos.
Além disso, devem ser impermeáveis por conta da umidade dos freezers em que são armazenados nos pontos de venda e nas residências posteriormente. Isso porque a umidade pode desidratar o alimento e alterar seu sabor e cor, já que ele tende a sofrer oxidação.
É importante ressaltar que todas as indústrias alimentícias devem seguir o que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelecer em relação às normas de embalagem de produtos, desde a fábrica, até chegar ao consumidor, de modo a proteger o produto, inclusive de adulteração. Tal regulamentação está dividida de acordo com o tipo de material da embalagem, e a empresa deve ser licenciada para tal produção.